Que já havia um grande crescimento nos números do e-commerce você certamente já sabia. No então, o que você pode não saber é que mesmo durante a pandemia e todos os desafios que todo mundo está enfrentando, mesmo assim, houve crescimento nos números do e-commerce no Brasil.
Os últimos dados mostram um crescimento constante nos últimos anos e registramos um amento de 47% em 2020, o maior dessas duas décadas!
Segundo o 42º relatório da WebShoppers (Ebit/Nielsen), houve um aumento de 61% das chamadas “Bricks and clicks”, que são as marcas que possuem lojas física e lojas online. O relatório também mostrou que houve aumento de 26% das “Pure players”, que são os modelos de negócio exclusivamente online.
E-commerce durante a pandemia
A pandemia mudou o comportamento de consumo das pessoas. Além das compras de mercado e farmácia, que são itens naturais de consumo, houve um aumento nas buscas de conteúdo relacionados ao “delivery”no Google como Loggi, Rappy, iFood, Uber Eats e afins.
Outro dado importante foi a entrada novos consumidores no formato online. Ainda segundo o relatório da WebShoppers, durante a pandemia 7,3 milhões comparam num e-commerce pela primeira vez, engrossando o caldo para 41 milhões de adeptos ao consumo online.
Os segmentos que mais cresceram no período são os seguintes:
- Informática: 101%;
- Construção e ferramentas: 100%;
- Departamento: 90%;
- Esportivo: 63%;
- Perfumaria: 51%;
- Farmácia: 42%;
- Casa e decoração: 33%;
- Roupas/calçados: 32%;
- Autosserviço (inclui hipermercados, supermercados): 18%;
O relatório também apontou alguns outros dados importantes:
- Aumento de 6% no ticket médio de compras de R$ 404,00 para R$ 427,00;
- O Nordeste teve crescimento no faturamento em 107%;
- Os marketplaces representam 78% do e-commerce;
- 58% dos consumidores ativos compraram pelo menos quatro vezes e 20% realizaram mais de dez pedidos no período;
Bons argumentos para você criar a sua loja virtual
Como você viu, se havia alguma dúvida, com esses dados é possível afirmar que o e-commerce (e outros formatos online) não são mais uma tendência, e sim uma realidade. Mesmo que a pandemia passe, o comportamento de consumo de certos produtos e públicos não vão voltar ao que era antes, por inúmeros motivos: comodidade, praticidade, facilidade, ou hábito mesmo!
E para finalizar, eu trago um dado importantíssimo pra você se convencer de vez:
Segundo a da Trade International Administration, o varejo da China agora é maior online do que físico, na impressionante relação de 51% online contra 49% offline. Isso significa que a China ocupa mais de 50% de todos os pedidos online feitos no mundo. Por lá vende-se praticamente qualquer coisa online. Pequenos mercados de bairro, lojas em shoppings, quiosques em galeria de compras, além de grandes atacadistas.
Ou seja, não é tendência, é realidade!