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GenAI: como a Inteligência Artificial Generativa influencia os negócios da sua marca

O planejamento estratégico continua sendo a base de qualquer presença digital. A Inteligência Artificial só gera resultados quando aplicada com propósito e direção.

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GenAI: como a Inteligência Artificial Generativa influencia os negócios da sua marca

O planejamento estratégico continua sendo a base de qualquer presença digital. A Inteligência Artificial só gera resultados quando aplicada com propósito e direção.

O novo hype corporativo: GenAI em tudo, resultado em nada

Nos últimos meses, parece que toda empresa virou especialista em Inteligência Artificial.

O LinkedIn virou um mar de “prompts mágicos”, “modelos generativos” e “transformação digital instantânea”.

Mas há um detalhe que muita gente esquece:

nenhuma tecnologia é melhor que o planejamento que a sustenta.

Segundo a Harvard Business Review70% das iniciativas de transformação digital falham por falta de estratégia clara.

A IA generativa só muda o tipo de ferramenta envolvida, não o problema. 

O erro é o mesmo: pular direto para a execução, sem definir objetivo, público, contexto e impacto no modelo de negócio.

Quando uma marca adota o ChatGPT, o Gemini ou o Copilot sem saber por que e para quem, ela só terceiriza a bagunça.

É como entregar o volante ao copiloto antes de aprender a dirigir.

O que é GenAI (e o que ela não é)

A Inteligência Artificial Generativa é o conjunto de tecnologias capazes de gerar conteúdo, textos, imagens, códigos, vídeos, a partir de dados existentes.

Ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Claude estão entre as mais populares.

Mas GenAI não pensa, nem planeja.

Ela reconhece padrões.

Isso significa que, sem contexto estratégico, ela apenas reproduz o que já existe, de forma mais rápida e convincente.

De acordo com a McKinsey & Company, a IA generativa pode adicionar até 4,4 trilhões de dólares por ano à economia global, especialmente em áreas de marketing e atendimento ao cliente.

Mas o relatório também alerta:

os ganhos só se concretizam quando a IA é aplicada a processos estruturados e alinhados ao negócio.

Ou seja, sem um modelo de negócio definido, a GenAI é apenas um gerador de tarefas, não de resultados.

Kamus - thumb estrategia vem antes da ferramenta

Estratégia vem antes da ferramenta

Essa é uma verdade antiga, mas que volta com força na era da IA: 

ferramentas não substituem estratégia.

Na Kamus, vemos isso diariamente em diagnósticos Kanvas: 

empresas que têm site, redes sociais e até automações sofisticadas, mas não têm um norte. Produzem conteúdo sem objetivo, publicam posts sem propósito e esperam resultados sem entender o caminho.

Agora, adicionam IA generativa à mistura, acreditando que o problema era falta de tecnologia, quando, na verdade, era falta de direção.

O Think with Google já mostrava, anos atrás, que marcas guiadas por dados e propósito convertem até 5x mais

A IA só potencializa isso quando existe estratégia para direcionar os dados.

Exemplos do dia a dia: quando a IA erra o alvo

Pense em alguns cenários comuns:

O problema nunca foi a ferramenta, mas sempre foi o uso sem planejamento.

Planejamento estratégico é a bússola da IA

A IA generativa só entrega valor quando está conectada a um planejamento de marca bem definido.

Isso envolve entender:

Sem esse mapa, qualquer automação vira um labirinto.

No nosso método de pesquisa e planejamento, o Kanvas, o uso da IA é sempre consequência, nunca ponto de partida. 

Primeiro se entende o posicionamento, os objetivos e as necessidades reais do cliente. 

Só depois entram as ferramentas, e aí sim, elas fazem sentido.

A ilusão do atalho digital

A pressa sempre foi inimiga do planejamento, mas na era da IA, ela virou vício.

Muitos empresários acreditam que a IA vai resolver o marketing, quando na verdade ela só expõe o quanto o marketing estava desorganizado.

Segundo o relatório State of Marketing 2025, da HubSpot, 61% das empresas que adotaram IA nos últimos 12 meses ainda não medem o impacto real das automações.

É como investir em uma equipe sem saber o que ela está entregando.

Na prática, isso significa que as marcas estão alimentando as máquinas, mas esquecendo de alimentar o negócio.

Kamus - thumb ia generativa e presencaodigital um novo campo de leitura

IA generativa e presença digital: um novo campo de leitura

Existe um aspecto pouco discutido, mas decisivo: 

a forma como os mecanismos de busca estão sendo substituídos (ou complementados) por mecanismos de resposta.

Ferramentas como ChatGPT, Gemini e Copilot já estão indexando e interpretando sites para gerar respostas diretas aos usuários. 

Isso significa que as marcas precisam ser legíveis para IAs, e não apenas para Google.

Esse movimento, conhecido como GEO (Generative Engine Optimization), redefine o SEO tradicional: 

o conteúdo precisa ser semântico, estruturado e estrategicamente contextualizado.

Um site com HTML limpo, headings bem organizados, textos ricos e propósito claro tem mais chances de ser interpretado corretamente por essas IAs, e aparecer nas respostas geradas por elas.

Mas, novamente, nada disso adianta sem planejamento. 

A IA só reconhece o que você comunica de forma estruturada.

Como preparar sua marca para o futuro da GenAI

A adoção da IA generativa exige maturidade digital. 

Não se trata de fazer tudo com IA, mas de entender o que deve ser feito com ela.

Alguns passos práticos para marcas que estão começando:

  1. Revisite o modelo de negócio – Antes de automatizar, saiba o que está tentando resolver.
  2. Defina o papel da IA – É para criar conteúdo, responder clientes, otimizar processos?
  3. Crie diretrizes de marca – Identidade verbal, tom e consistência são essenciais para evitar textos genéricos.
  4. Centralize dados e informações – Quanto mais organizado o material de base, mais relevante será a produção da Inteligência Artificial.
  5. Monitore os resultados – Use métricas que realmente indiquem avanço: conversões, retenção, autoridade.

Esses passos parecem simples, mas são raros. 

E é justamente aí que mora a oportunidade.

O paradoxo da facilidade

A GenAI democratizou o acesso à criação. 

Qualquer pessoa pode gerar um texto, imagem ou roteiro em segundos. Isso é poderoso, mas também perigoso: 

quanto mais fácil é produzir, mais difícil é se destacar.

Em um mar de conteúdos artificiais, a autenticidade volta a ser o diferencial.

E autenticidade nasce de clareza estratégica.

O desafio das marcas agora não é apenas usar IA, mas usar com propósito.

A tecnologia não substitui o pensamento crítico, nem o olhar humano sobre o negócio.

Costuma-se dizer que a IA não substituirá as pessoas, mas as pessoas que sabem usá-la substituirão as que não sabem

Onde estratégia e tecnologia se encontram

A IA generativa é um espelho do seu negócio: 

se há clareza, ela reflete estratégia; se há confusão, ela amplifica o ruído.

Planejar é o que separa marcas sustentáveis de experimentos de curto prazo.

E no mundo digital, onde cada decisão deixa rastro, a falta de planejamento é uma cicatriz permanente.

O papel da Kamus, e de qualquer estrutura estratégica séria, é reconectar tecnologia e propósito.

Porque, no fim, sem planejamento, não há conversão, há apenas conteúdo perdido em meio ao ruído algorítmico.

Se a sua marca quer entender onde a IA generativa realmente pode gerar valor, talvez o primeiro passo não seja abrir o ChatGPT, mas abrir o seu mapa estratégico.

E nisso, a conversa começa com uma boa análise, e de preferência, com café virtual da Kamus!

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